Título: Invasora, a Convocação
Título Original: -
Autora: J.S Dalmolin
ISBN: 978-85-7679-494-3
Páginas: 344
Ano: 2011
Sammy é apenas mais uma adolescente, entre tantas, que enfrenta a difícil crise da separação dos pais. Ela achava que a sua vida estava um verdadeiro caos, porém as coisas ficam ainda piores quando ela é atropelada e acorda no século XVI. No início pensou estar sonhando, depois achou que estava ficando completamente louca, mas percebeu que nada teria importância se o amor que descobriu sentir por Ian fosse correspondido. Contudo, esse amor está fadado ao fim, ela terá que retornar ao seu tempo se quiser continuar vivendo. Um envolvente romance onde as aparências enganam e o tempo também é um inimigo.
A primeira vez que me deparei com a obra Invasora – A Convocação foi em um blog literário. Ao ver a capa e o nome da obra me pus a pensar sobre o que ela abordaria. Aparentemente parece ser apenas uma viagem no tempo, porém, em parceria com a autora da obra, J.S Dalmolin, pude confirmar que na trama do livro, há muito mais do que isso.
É mais que notável que o gênero fantasia é o que mais faz
sucesso atualmente entre jovens e boa parte dos leitores no mundo. Somando esse
fato ao fato da escrita nacional, só se pode obter um resultado, sucesso.
Na trama da obra, Sammy é uma adolescente que possui pais
separados. Em um certo dia, enquanto vai deixar na empresa de sua mãe alguns
documentos que ela esqueceu, acaba sendo atropelada e acorda em pleno século
XVI. Um homem a encontra em um estábulo, ela pareceu misteriosamente, e a
principal suspeita é que existe magia relacionada a esse fato. O homem que a
encontrou se chama Ian, pessoa a qual a garota se apaixona perdidamente e tem
seu sentimento correspondido. Sammy acaba descobrindo que é algo muito
esquisito ao qual ele não sabe nada, uma invasora. Para completar esse cenário,
Ian, por quem ela está totalmente apaixonada também não é humano.
A história acontece em ritmo frenético, de modo que não há
falta de ação em quase nenhum momento. O romance entre Sammy e Ian é algo sob medida, um amor divertido e envolvente de se ler, e não algo muito meloso. O
mistério que acaba envolvendo o verdadeiro ser de alguns personagens, acaba
tornando a leitura da obra totalmente compulsiva.
Em poucos momentos do livro, achei que a narrativa um pouco chata. Algumas coisas aconteciam muito repentinamente. Também não gostei muito da diagramação, tendo em vista que em um capítulo a Samy conta os fatos em primeira pessoa e no seguinte o Ian conta em terceira. O fato que me fez desgostar dessa parte foi que muitas vezes acabou se repetindo a cena, mas óbvio, com visões diferentes. Achei que foi até uma boa sacada para a maioria dos leitores, porém, é algo que particularmente não me agradou.
Ele continuava a me olhar, hipnotizava-me com aquele sorriso torto, meio de lado. Ergueu a mão num gesto de convite para mim. Dei alguns passos em direção a ele, um vento gélido nos engolfou, o sol poente havia desaparecido, a escuridão nos cercava e um frio glacial percorria meu corpo. – Pag. 232.
Essa obra é o argumento perfeito para demonstrar o quanto a literatura nacional está crescendo. A Invasora, foi um dos melhores livros que li esse ano, e uma das melhores fantasias adolescentes já criadas. Não preciso dizer que vocês precisam ler esse livro não é mesmo? Eu já estou louco pela continuação. Só nos resta esperar.
2 comentários:
O livro para ser muito interessante. Os autores nacionais estão arrasando nesse início de ano. Com certeza irá para minha listinha de desejados.
Bjinho,
pirigueteliteraria.blogspot.com
eu gostei bastante do livro tb. :P
beijos
Amy - Macchiato
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