Título Original: Hathouse Flower
Autor: Lucinda Riley
ISBN: 978-85-63219-96-1
Páginas: 560
Ano: 2012
Editora: Novo Conceito
Preço: 29,90
Avaliação:
Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park... E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.
Cada leitor tem uma razão para achar que um determinado livro é bom. Alguns por exemplo, acho que capa bonita é provavelmente sinônimo de história boa. Outros acham que o nome "Best-Seller" na capa já demonstra que aquele livro é muito bom. E claro, tem alguns leitores, poucos devo dizer, que escolhem o livro pelo tamanho, crendo que quanto maior, mais detalhado, mais cativante e consequentemente, muito bom.
Devo dizer que me encaixo nessa última classificação. Quando comecei minha vida literária fugia um poucos dos livros grandes, com certeza, preguiça de iniciante. Aos poucos fui começando a ler livros com uma trama um pouco mais extensa e logo percebi que a maioria possuía uma escrita mais rebuscada e muito mais envolvente. Com isso não quero dizer que livros grandes são melhores do que os medianos ou pequenos, afinal, tratando-se de literatura, tamanho não é documento, entretanto, quando o livro é realmente bom nada como uma história bem elaborada que possibilite um tempo maior com os personagens que tanto te cativaram, não é mesmo?
Falo tudo isso porque tamanho foi uma das causas que me fizeram adiar um pouco a leitura de A Casa das Orquídeas, e claro, pela classificação dada a obra nessa resenha, você leitor já deve saber o quanto me arrependo por não o ter lido mais cedo.
Apaixonado por segunda guerra mundial e outras histórias antigas, fui sem expectativa alguma ao universo da autora Lucinda Riley e aos poucos comecei a criar grandes expectativas que a cada capítulo foram sendo saciadas e fazendo com que outras crescessem sem que em momento algum da leitura me decepcionasse, muito pelo contrário, me dando estímulo para avançar cada vez mais pelas páginas, que acreditem, passam e o leitor nem percebe.
A história se baseia em dois tempos distintos. No presente, temos Júlia Forrester uma célebre pianista famosa em todo o mundo. Ela está passando por um momento difícil da sua vida graças a perda de duas pessoas extremamente próximas a ela, o que a faz sair de sua casa na França para morar em uma cabana rústica e depressiva na Inglaterra, próxima de onde seu pai e sua irmã moram. Inconformada e extremamente triste, Júlia acaba indo com sua irmã depois dela insistir muito a um leilão de objetos que está acontecendo na propriedade de Wharton Park que em breve, também será leiloada. Wharton Park, uma área que era a muitos anos atrás extremamente bonita e cheia das mais bonitas flores está caindo aos pedaços e o responsável por cuidar dela é Kit Crawford, último descendente da família Crawford. O avô de Julia e sua avó trabalharam nessa propriedade a vários anos atrás e junto com a antiga linhagem dos Crawford, criaram uma história pungente, emocionante e cheia de reviravoltas. Ao chegar no leilão ela acaba conhecendo Kit, na verdade se reencontrando uma vez que os dois já haviam se conhecido há um tempo atrás enquanto ainda eram crianças. Os dois acabam começando uma amizade digamos que um tanto promissora para a história da obra que tem uma reviravolta imensa quando andando e procurando coisas pela propriedade, Kit encontra o diário do avô de Júlia.
O diário contava fatos ocorridos na segunda guerra mundial, enquanto o lorde Harry e seu jardineiro Bill, lutavam na região da Tailândia contra os japoneses. Kit entrega o diário para Júlia, que por sua vez entrega para Elsie, sua avó. Com o diário em mãos, uma série de lembranças começam a rondar a cabeça de Elsie, que acaba contando uma história longa e inacreditável envolvendo a sua família e a de Kit, com um desfecho que pode mudar a vida dos dois e de tudo ao seu redor.
A partir disso o livro passa variar entro o universo presente e o passado. No presente temos Julia e Kit e no passado Olívia e Harry. Esses dois casais viveram em tempos diferentes, porém, as ações passadas influenciaram diretamente toda a vida no presente, e a cada revelação vinda de Elsie, tanto a protagonista quanto o leitor do livro se sobressaltam em meio a tudo.
Todo o conteúdo histórico somado ao romance, amizade e segredos que geram reviravoltas a todo instante, fazem de A Casa das Orquídeas uma obra completa a qual o leitor será incapaz de não se apaixonar. É sem dúvida alguma, uma leitura indispensável.
O diário contava fatos ocorridos na segunda guerra mundial, enquanto o lorde Harry e seu jardineiro Bill, lutavam na região da Tailândia contra os japoneses. Kit entrega o diário para Júlia, que por sua vez entrega para Elsie, sua avó. Com o diário em mãos, uma série de lembranças começam a rondar a cabeça de Elsie, que acaba contando uma história longa e inacreditável envolvendo a sua família e a de Kit, com um desfecho que pode mudar a vida dos dois e de tudo ao seu redor.
A partir disso o livro passa variar entro o universo presente e o passado. No presente temos Julia e Kit e no passado Olívia e Harry. Esses dois casais viveram em tempos diferentes, porém, as ações passadas influenciaram diretamente toda a vida no presente, e a cada revelação vinda de Elsie, tanto a protagonista quanto o leitor do livro se sobressaltam em meio a tudo.
Todo o conteúdo histórico somado ao romance, amizade e segredos que geram reviravoltas a todo instante, fazem de A Casa das Orquídeas uma obra completa a qual o leitor será incapaz de não se apaixonar. É sem dúvida alguma, uma leitura indispensável.
10 comentários:
eu escolho por 4 motivos:
Tematica, Tamanho, capa, titulo.
quanto maior, melhor,
acervo-de-livros.blogspot.com
Olha, ultimamente não ando escolhendo não, porque tenho me surpreendido cada vez mais, mas confesso que capas são o meu fraco e amo livros grandes, porque adiam minha despedida, mas gosto de livros de N formas.
Beijos.
Rafa
Blog Melody
rafaacarvalho.blogspot.com
Eu sou daquelas que vai muito pela capa... hahaha
Não sou fã de livros grandes, sou muito preguiçosa.. haha
Mas nada me impede de ler A Casa Das Orquídeas, a história parece muito boa, e pela sua nota... bem, parece ótimo! :)
Ótima resenha, abraços.
desde a 1/vez que vi esse livro me encantei , a capa é lindissima e a historia muito boa !
Gosto de livros grandes, mas quando o autor sabe desenvolver a história, o que é o caso em questão, felizmente. Mas tem certos autores que apenas enrolam tornando o livro cansativo :/
Adorei a resenha!
Beijo:*
Naty.
Amo qualquer história relacionada a segunda guerra mundial. Eu escolho meus livros pela sinopse e/ou resenhas que vejo por aí. Ás vezes, as capas chamam a atenção e me fazem querer saber mais da história. O título A Casa das Orquídeas me lembra livro espírita, não sei porque, eu jurava que era, hehe. Parece ser excelente, quero muito!
Eu escolho muito pela capa, sou dessas que julga a capa sem mesmo saber da história. Quero muito ler os dois romances da Lucinda publicados aqui no Brasil.
http://leituramagnifica.blogspot.com.br/
Escolho meus livros pela sinopse e a capa, dois atrativos que me encantam bastante. E livros envolvendo a segunda guerra mundial, o passado, na minha opinião é mais envolvente ainda, parece que é aí que a imaginação trabalha mais.
Gostaria de saber se a casa das orquídeas e um livro espirita
casa das orquideas é um livro espirita?
Postar um comentário